Poemas dos poetas santanense


Da  esquerda para à direita: Aildon Severino de Sousa e
Antônio Clementino de Araújo























Prece a Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora Aparecida
Vim aqui lhe visitar
Vim fazer a minha prece
Estou aqui para rezar.

Nossa Senhora Aparecida
Minha padroeira querida
Dai-me força para viver
E para vencer na vida.

Nossa Senhora Aparecida
Rainha dos pescadores
Olha para nosso povo
Alivia nossas dores.

Nossa Senhora Aparecida
Que foi encontrada no rio
Dai-me teu manto sagrado
Para me cobrir no frio.

Nossa Senhora Aparecida
Mãe rainha e do amor
Manda-me a brisa do mar
Quando eu tiver com calor.

Local da inspiração: Aparecida do Norte, 12 de outubro de 1994
Autor: Antônio Clementino de Araújo (Vulgo: Antônio de Eduardo)
Cidade: Santana dos Garrotes – PB
Rua: Dr. Felizardo T. Dantas, Nº 187

Contato: 9970-0302
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Ela é uma obra de arte

Todo dia eu caminho
Eu faça uma caminhada
Quando o dia vem raiando
Já tô com o pé na estrada
Vendo a beleza do sol
No romper da alvorada.

Eu nunca imaginei
Que existisse mulher tão bela
E que um dia por aí
Eu ia encontrar com ela
A morena mais bonita
Da pele cor de canela.

A beleza daquela dona
Me deixou impressionado
Pensei que fosse visagem
Fiquei todo arrepiado
Voltei lá no outro dia
Um pouco desconfiado.

Quando eu a vi de novo
Mais linda que uma flor
Que dei bom dia pra ela
E ela disse: que calor!
E foi de mim chegando perto,
Meu peito se encheu de amor.

Só resta saber agora
Se é solteira ou casada
Imagino que é livre
E que ficando só na estrada
Uma mulher como aquela
Periga ser sequestrada.

Eu mesmo se fosse o dono
Tinha bastante cuidado
Não deixava ela sozinha
Só vivia nela grudado
Pois ela chama atenção
Até de quem é desligado.

Eu me arrisco a dizer
Que não tem outra mais bela
É uma obra de arte
Do pintor da Aquarela
Quem sabe Di Cavalcante
Não pintou o rosto dela.

Portinari, Pedro Américo,
Michelangelo até Picasso
Se visse uma obra daquela
Iam se achar um fracasso
Mas não importa o artista
Eu quero é tê-la em meus braços.

Galdi, Leonardo da Vinci
Para Ele, são inocentes
Quem pintou aquele corpo
Pintou o sol nascente
Foi quem criou o mundo
E a estrela do oriente.

Sua obra é tão perfeita
Que até me escraviza
Eu não sei o nome dela,
Se é doutora ou poetisa
E enquanto eu não souber
A chamarei de Monalisa.

Antônio Clementino de Araújo.

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O QUE É SIMPLES É SINGELO



Na minha terrinha simples
Você não ver avião
Você olhando pro céu
Ver carcará e gavião
Voando no infinito
Ai meu Deus como é bonito
Esse pedaço de chão.


Moro no meio do mato
Num lugar meio esquisito
Onde tudo é selvagem
Mosca, barata e mosquito
Mas não troco aqui por nada
Porque é muito bonito.


Na casinha onde moro
A beleza é natural
O galo canta pra mim
Os pássaros fazem festival
Bem cedo o cheiro das flores
Perfuma o meu quintal.


Aqui é muito silêncio
Não tem o barulho da rua
A verdura é sem veneno
Você pode comer crua
Não pago energia elétrica
Ganho do sol e da lua.


Aqui planto varias plantas
Cultivo varias culturas
Delas tiro meu sustento
Trabalho na agricultura
Tudo que como é da roça
Onde as coisas é mais pura.


Cozinho em fogão de lenha
Água eu pego numa fonte
Eu mesmo sou meu patrão
Não tem ninguém que me afronte
Não tem nada mais lindo
Do que o pôr do sol atrás do monte.



Não há riqueza maior
Que viver neste cantinho
Eu já morei em São Paulo
Lá me sentia sozinho
Aqui eu tenho companhia
Vivo com meus bichinhos.


Eu não tenho nada contra
A quem gosta da vaidade
De carro e casa de luxo
Que mora em grande cidade
Mas eu tenho a alma simples
Aqui eu tenho felicidade.



Antônio Clementino de Araújo.
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Passado só no museu

Você quer voltar pra mim
Hoje eu não quero mais
Você mudou, eu mudei
Não importa, tanto faz
A nossa história acabou
Há muitos anos atrás.

Doeu muito eu não nego
Mas passou, estou curado
O tempo foi o remédio
A dor ficou no passado
Hoje apenas recordo
O coração está fechado.

 
Não que eu não ame mais
E, não acredite no amor
Mas estou experiente
Não quero mais sentir dor
Digamos que de aluno
Eu passei a professor.

Aquele homem ingênuo
Quando você conheceu
Hoje está sepultado
Um outro homem nasceu
Assim como nosso amor
Junto com ele morreu.

Não é magoa nem desgosto
É apenas prevenção
Pra doença não voltar
Eu tomo a medicação
Não posso e nem quero mais
Brincar com meu coração.

Felicidades pra ti
Esteja com que tiver
Não foi possível ser seu
Posso ser de outra mulher
Você é independente
Faz da vida o que quiser.

Antônio Clementino de Araújo.

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Um dia crio coragem

Tem uma mulher nesse mundo
Que eu acho muito bela
Vivo igual um cascavel
Para dar o bote nela
Mas no meu caso seria
Um beijo na boca dela.

Quando encontro com ela
Fico todo arrepiado
Às vezes estou dormindo
Sonho com ela abraçado
Quando acordo estou sozinho
Fico muito angustiado.

O meu amor é tão grande
Fecho os olhos e a vejo
Queria tê-la em meus braços
Sufoca-la com meus beijos
Mas no momento só posso
Observa-la com desejo.

Pode até ser ilusão
Mas não é um absurdo
Sentir o que estou sentindo
E ficar calado e mudo
Um dia crio coragem
Chamo ela falo tudo.

Eu tenho grande esperança
Que um dia ela me quer
E se esse dia chegar
Vocês vão saber quem é
Serei um homem feliz
Dono daquela mulher.

Poeta Antônio Clementino de Araújo.
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Enviado de Deus

Eu vinha na avenida
Quando de longe avistei
Um homem desfigurado
Dele me aproximei.

Ele dizia pra mim
Vim visitar os seus
Eu vim aqui na terra
Foi enviado de Deus. 

Você é um homem bom
Tu és abençoado
É um homem de Deus.
Por ele é amado. 

Vem o sol e as estrelas
Pra iluminar teu caminho
Tem Deus no coração
Pra você não está sozinho.

Quando eu chegar no Céu
Por Deus vou ser recebido
Quero encontrar aquele homem
De mim não foi esquecido.

Nasceu da Virgem Maria
Ele não é fariseus
Sem ódio e sem rancor
É o filho de Deus.

Eu rezo todos os dias
Para àquele que é fiel
É o espirito de Deus
Veio vindo lá do Céu.



Autor: Aildon Severino de Sousa
Cidade: Santana dos Garrotes - PB
Rua: Dr.Felizardo Dantas, N° 146
Contato: 9692-9580
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Um mendigo por amor

Se vivo triste calado
Cabelo grande assanhado
Não tô ligando pra mim
A culpa é de uma mulher
Que procuro e não me quer
Por isso fiquei assim.

Se vivo pela calçada
Jogado na madrugada
Sofrendo frio e o inverno
A culpa foi do amor
Que me fez um sofredor
E me jogou no inferno.

Se vivo perambulando
Pelas ruas mendigando
Só ligando para bebida
Não jogues pedras em mim
O desprezo me fez assim
Perdi o amor da vida.

Autor: Antônio Clementino de Araújo (Vulgo: Antônio de Eduardo)
Cidade: Santana dos Garrotes – PB
Rua: Dr. Felizardo T. Dantas, Nº 187

Contato: 9970-0302

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Ata de aniversário

Numa manhã de setembro
É o teu aniversário
Vou te dar o teu presente
De acordo o calendário.

Tu me amas eu te amo
Nosso amor é sempre assim
Peço a Deus não acabar
O teu amor por mim.

Sempre, sempre te agradeço
A força que tu me destes
Deste amor não chegar o fim
É de ti que não esqueço.

Saudades me faz lembrar
De não esquecer você
Nosso amor é de criança
Quero voltar pra te vê.

Composição/letra e musica de Aildon Severino de Sousa.
Cidade: Santana dos Garrotes -PB
Rua: Dr.Felizardo Dantas, N° 146
Contato: 9692-9580
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1ª Semana Cultural de Santana dos Garrotes

Desde que eu era menino
Que ouvia dos meus pais
Que aqui não tem minério
Nem riquezas naturais
Agora falando em cultura
Isso nós temos demais.

Nós não temos faculdade
Mas nós temos professor
Se você tiver doente

Tem remédio para dor
Não precisa ir muito longe
Para encontrar um doutor.

Dizem que Cajazeiras
Ensinou a Paraíba a ler
E Santana dos Garrotes
Ensinou a escrever
Pois um filho desta terra
Fez isso com muito prazer.

Homenagem ao filho de Santana dos Garrotes, Teotônio Neto fundador do Jornal Correio da Paraíba. 
Aildon Severino de Sousa
Contato: 9692-9580
Antônio Clementino de Araújo
Contato: 9970-0302
Cidade: Santana dos Garrotes - PB
Rua: Dr.Felizardo Dantas, N° 146

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Ela existe não posso dizer quem é

Não foi notícia de morte
Mais a danada da sorte
Não trouxe você pra mim
Te amo desde menino
Mais o malvado destino
Separou você de mim.

Toda vez que eu te via
A minha perna tremia
E minha boca travava
Você era uma miragem
E nunca tive coragem
Pra te dizer que te amava.

Sem nem uma falsidade
Te desejo felicidade
E uma vida de Rainha
Eu sigo aqui infeliz
Alguma coisa me diz
Que você ainda vai ser minha.

Crescemos no mesmo Bairro
Você é uma linda mulher
E nem um beijo se quer
Eu pude dar em você
Você hoje é casada
Eu sigo a mesma estrada
Te amarei até morrer. 

Nunca disse pra ela
E nunca disse pra ninguém
Até mesmo ela não sabe
O quanto a quero bem
Dou minha vida por ela
E não darei por mais ninguém.


Aildon Severino de Sousa
Contato: 9692-9580
Antônio Clementino de Araújo

Contato: 9970-0302
Cidade: Santana dos Garrotes - PB
Rua: Dr.Felizardo Dantas, N° 146.

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